O desenvolvimento comunitário funciona. Além de engajar as pessoas na melhoria de suas próprias condições, ele também gera uma cidadania responsável. Para medir o impacto de nosso investimento, monitoramos os resultados de nossos projetos sistematicamente usando indicadores elaborados para mensurar seus resultados tangíveis e a capacidade cívica de indivíduos, organizações e comunidades.
Durante nossa história de 50 anos, alcançamos muitos marcos concretos, incluindo:
- Financiamos o primeiro programa de microcrédito da América do Sul quase uma década antes da fundação do Banco Grameen de Bangladesh, que popularizou a ideia de microfinanciamento para desenvolvimento comunitário.
- Investimos em associações de agricultores, artesãos e outros produtores para refinar seus produtos, escalá-los, comercializá-los efetivamente e exportá-los. Por exemplo, El Ceibo, uma federação de agricultores de subsistência da Bacia Amazônica da Bolívia, tornou-se a primeira organização do mundo a exportar cacau orgânico e chocolate para mercados internacionais de alto padrão. Hoje, é uma das maiores exportadoras de chocolate da Bolívia.
- Criamos uma organização de associação de fundações corporativas da América Latina, a RedEAmérica. Indo além das esmolas de caridade, ela se tornou uma líder regional na canalização de investimentos do setor privado para projetos de desenvolvimento dirigidos a comunidades. Hoje, ela é uma entidade independente com 80 membros em 13 países.
- Como uma das primeiras financiadoras internacionais a financiar organizações de afrodescendentes nos anos 1970, assumimos uma papel de liderança ao encorajar o trabalho dessas organizações de promover os direitos, o reconhecimento e a inclusão das pessoas de ascendência africana. Nossos parceiros donatários defenderam a inclusão dos afrodescendentes nos censos de vários países, como Uruguai, Paraguai, Brasil, Argentina e Peru. Com o apoio da IAF, um parceiro donatário hondurenho garantiu uma resolução das Nações Unidas que proclamou o período de 2015-2024 como Década Global das Pessoas de Ascendência Africana.
- Fizemos uma parceria com organizações de diáspora baseadas nos E.U.A. iniciada em 2001 para alavancar fundos de desenvolvimento em seus países de origem, muito antes do campo de desenvolvimento internacional se mover nessa direção.